segunda-feira, 26 de abril de 2010

As consequências de alguns recalls



Caros colegas, por um período longo tivemos acesso ao forte crescimento da Toyota no anseio de ultrapassar a GM para ficar em primeiro lugar no ramo automobilistico, também tivemos conhecimento da precisão e detalhismo dos japoneses. Diante dessa corrida pelo primeiro lugar, Akio Toyoda, neto do fundador, aumentou sua produção com a omissão dos recalls que estavam ocorrendo nos carros, desde 2007, e os próprios executivos resolveram passar por cima desse "probleminha" para alcançar o cume da montanha.
Uma das regras mais importantes da administração diz: "Elabore um planejamento e uma estratégia sólida para que no futuro não venha ocorrer acidentes ou erros que possam comprometer a sua empresa", só que, caros leitores, Akio Toyoda preferiu envolver 12 modelos da marca e 8,5 milhões de automóveis para chegar ao seu objetivo de liderança no mercado. Além disso, Akio preferiu contratar, erroneamente, um dirigente para falar a imprensa sobre os recalls ocorridos e em forma de protesto dos acontecimentos o órgão de segurança de transportes dos EUA resolveu banir do mercado estadunudense 8 modelos que colocam em risco a vida da população, sem contar os processos que envolvem a empresa hoje em dia.
Em forma de consequência pelos seus erros as marcas concorrentes ford e GM resolveram lançar produtos novos e descontos de até 1000 doláres para as trocas da marca Toyota por suas marcas. Até mesmo a desnorteada General Motors se viu no direito de dizer que os carros japoneses não têm a mesma qualidade de antes.




Por isso, é bom que todos nós que vivemos ou queremos ter conhecimento do mundo da administração se atente as estrategias usadas e a forma de abordamento aos clientes e aos meios de comunicação mundial, pois um desastre dessa magnitude deprecia o nome Toyota no cenário econômico e, também, as vezes, pode levar a falência, pois tudo que precisa de reparo custa dinheiro para instituição. Além de propiciar mercado para as concorrentes se fortalecerem e, se possivel, ultrapassar a empresa no mercado de negócios, já que este não admite erros.

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